Como combater as estrias
- Nem toda gente desenvolve estrias, sendo que as mulheres estão mais propensas;
- Os níveis de hormonas flutuantes parecem desempenhar um papel importante no aparecimento das estrias;
- Existem outros fatores de risco, como por exemplo a gravidez, ou até mesmo o historial na família.
- Felizmente, existem tratamentos que ajudam a prevenir e a atenuar as estrias.
As estrias são um problema que afeta sobretudo mulheres. As estrias equivalem a uma cicatriz e apesar de não ser possível eliminá-las por completo, existem cuidados que permitem prevenir o seu aparecimento e minimizar os danos.
Problema inestético e comum, sobretudo na população feminina, as estrias constituem ainda hoje um desafio à dermatologia. Apesar dos avanços médicos e tecnológicos que têm permitido dar uma resposta cada vez mais eficaz, ainda não é possível eliminá-las por completo. A gravidez e alterações súbitas de peso são as principais causas destas marcas cutâneas. Saiba como preservar a beleza da sua pele.
Porque aparecem as estrias?
A sustentação da derme é assegurada por fibras elásticas — colagénio e elastina — que tentam dar resposta à pressão exercida, por exemplo, pelo ganho ou perda de peso. Quando a morfologia corporal muda de forma rápida ou intensa, com o crescimento acentuado na adolescência, com a perda brusca de peso ou com alterações características da gravidez, algumas dessas fibras podem romper-se, originando as inestéticas estrias.
Estas marcas na pele tendem a surgir na zona das coxas, nádegas, ancas, barriga e peito, mas podem também aparecer nos antebraços. Embora seja um problema principalmente associado ao sexo feminino, pode também afetar os homens. O aparecimento de estrias pode ainda estar relacionado com a toma de fármacos, como os corticosteroides, ou, em casos mais raros, com uma patologia endócrina denominada síndrome de Cushing, que consiste na elevada concentração da hormona cortisol.
Dupla estratégia
A aparência destas linhas na pele é rosada, numa fase inicial, adquirindo depois um tom mais esbranquiçado à medida que se deposita o colagénio, ou seja, quando se dá a sua estabilização. As estrias equivalem a uma cicatriz, não têm cura e, na grande maioria dos casos, a principal preocupação que suscitam é de ordem estética, mas existem cuidados e técnicas que permitem prevenir o seu aparecimento e minimizar os danos.
Conferir mais elasticidade à pele é essencial para ajudar a dar resposta a estes “desafios”. Assim, deverá apostar na hidratação da pele, um cuidado diário e indispensável que pode ser reforçado nos períodos críticos. A oferta de produtos hidratantes específicos para combater as estrias é vasta, tendo vitamina E, alfahidroxiácidos, retinol (vitamina A), lanolina, manteiga de cacau como principais ingredientes. A combinação de cuidados esfoliantes com hidratação pode potenciar os resultados.
As estrias e o desafio da gravidez
Existem fases da vida em que o organismo é posto à prova e, no que toca a estrias, o grande teste é a gravidez. As alterações hormonais e físicas impostas pela evolução da gestação representam um esforço acrescido para a pele. A hidratação cutânea assume uma importância central, uma vez que irá permitir que a pele “acompanhe” a mutação corporal, minimizando os danos. Reforçar a aplicação, no mínimo duas vezes por dia e recorrer a fórmulas particularmente nutritivas, como os cremes gordos ou manteigas corporais, é uma boa opção. Verifique a composição dos produtos e evite todos os que contenham retinol. A utilização de óleos essenciais nesta fase também não é indicada. Se pretender recorrer a tratamentos corporais de instituto informe sempre que está grávida para que sejam evitadas certas técnicas, produtos e óleos essenciais.
Ajuda especializada
A abordagem terapêutica e os resultados conseguidos irão depender de vários fatores, nomeadamente da idade de aparecimento, da localização, duração e aspeto destas estrias. Em consulta, o médico especialista pode avaliar as lesões cutâneas e indicar a terapia mais indicada.
As estrias são um fenómeno comum na pele motivado pela quebra das fibras cutâneas, na maioria dos casos, devido a alterações hormonais (adolescência, gravidez) ou mudanças bruscas de peso. Atualmente existem vários tratamentos que permitem prevenir e atenuar os seus efeitos garantindo uma pele mais saudável e tratada.
Conteúdo revisto
pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
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