Inflamação da próstata que pode ocorrer em qualquer idade. É provocada, na maioria dos casos, por uma bactéria que atinge a próstata através do trato urinário e surge de forma súbita ou gradual e, em certos casos, recorrente.
Pode ser classificada como:
- Prostatite bacteriana aguda: provocada pela ação de uma bactéria, regra geral E. Coli, manifesta-se de forma súbita e intensa. Certos casos atingem gravidade e requerem tratamento hospitalar.
- Prostatite bacteriana crónica: infeção bacteriana cuja sintomatologia persiste por mais de três meses. Pode ocorrer quando os antibióticos não eliminam eficazmente as bactérias. É a causa mais comum de infeção urinária recorrente.
- Síndrome dor pélvica: não tem uma etiologia definida. Manifesta-se de forma crónica com sintomas idênticos ou de intensidade variável.
- Prostatite inflamatória assintomática: não provoca sintomas nem requer tratamento. É detetada, frequentemente, na realização de exames para despistar outras patologias.
A prostatite tem maior incidência nas faixas etárias acima dos 50 anos.
Causas da Prostatite
A grande maioria dos casos de prostatite é provocada por bactérias, mas frequentemente a causa permanece uma incógnita.
As principais causas são:
- Infeção bacteriana.
- Sistema imunitário debilitado (por exemplo, portadores de VIH).
- Problemas no sistema nervoso.
- Lesões na próstata ou na zona pélvica.
Estima-se que existam alguns fatores genéticos que aumentam a predisposição para sofrer de prostatite. Outros fatores de risco podem estar associados a esta patologia:
- Prática de relações sexuais sem proteção.
- Desidratação.
- Stress.
- Uso de cateter urinário.
Sintomas da Prostatite
- Febre e arrepios de frio.
- Dor na zona lombar, suprapúbica, perineal, escrotal e/ou peniana.
- Mal-estar ou ardor ao urinar.
- Necessidade de urinar com mais frequência.
- Diminuição da força e calibre do jato urinário.
- Presença de sangue na urina.
- Ejaculação dolorosa.
Tratamento da Prostatite
Esta patologia é diagnosticada por um urologista mediante observação clínica, realização do toque retal e de análises ao sangue e urina. A abordagem terapêutica varia de caso para caso, mas o uso de antibióticos é a solução mais adotada, tanto na prostatite bacteriana aguda como na crónica e na síndrome de dor pélvica.
Pode ainda ser recomendada a toma de outros fármacos para controlar os sintomas como analgésicos, antipiréticos ou relaxantes musculares.
Artigo revisto e validado por José Ramos Osório, especialista em Medicina Geral e Familiar.
Conteúdo revisto
pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
Downloads
Consulte os nossos guias para hábitos saudáveis: