Os problemas de saúde mais comuns do verão - como evitar e tratar cada um deles

O verão é perfeito para relaxar e desfrutar de tempo livre ao lado de família e amigos, mas nem por isso é isento de riscos para a sua saúde. Efetivamente, alguns problemas de saúde são até mais comuns durante esta época do ano, quando está exposto a elementos e situações diferentes.

Deixamos-lhe algumas das situações a que deve estar atento de forma a poder evitá-las, assim como algumas dicas sobre o que fazer para que esteja preparado.

Insolação

Durante o verão passamos mais tempo ao ar livre e o calor é bem-vindo, porém aumenta também o risco de insolação. Esta acontece após uma exposição solar prolongada, sob temperaturas elevadas, sendo agravada também pela consequente desidratação. Isto pode levar a um aumento da temperatura corporal, causando sintomas como o aumento do ritmo cardíaco, náuseas e tonturas, dor de cabeça, cãibras musculares e fadiga.

Como evitar

O calor intenso pode ser um desafio. Manter-se resguardado durante as horas de maior calor, em espaços frescos, dar preferência a zonas de sombra, utilizar roupas leves e de fibras naturais, aliados ao consumo de bebidas frescas irá ajudá-lo a manter-se confortável.

O que fazer

Quando começar a sentir os primeiros sinais de insolação, deve afastar-se do sol e procurar um espaço fresco. Deve arrefecer a temperatura do corpo aplicando compressas frias e não se esqueça de aumentar a hidratação, bebendo água de forma consistente, mas gradual. Se os sintomas se agravarem deve procurar apoio médico, em particular se a pessoa afetada pertencer a um dos grupos de risco – crianças, grávidas, doentes crónicos ou idosos.

Otite

Os benefícios dos banhos de mar são mais do que conhecidos, porém a par dos mergulhos na piscina ou rio, podem dar origem a otites. Também conhecida como otite do nadador ou otite externa, trata-se de uma inflamação do ouvido externo, e tem, na maioria das vezes, origem infeciosa ou fúngica. Dor de ouvido, sensação de ouvido tapado ou prurido são alguns dos sintomas mais comuns.

Ainda que qualquer pessoa possa ter esta infeção, ela é mais comum em portadores de eczema do canal auditivo externo ou de outras doenças da pele, ou nas crianças, por terem um canal auditivo mais estreito e que pode reter a água.

Como evitar

A entrada e permanência de água no canal auditivo externo é o principal fator de risco. A forma mais eficaz de evitar esta infeção passa por não submergir a cabeça, evitando assim o contacto do ouvido com a água. Outra solução poderá incluir a utilização de tampões, que devem ser corretamente ajustados ao ouvido, sob pena de criarem uma falsa sensação de segurança. De qualquer forma, depois de nadar deve ter sempre o cuidado de limpar o ouvido de forma delicada, inclinando a cabeça de forma que o seu ouvido fique virado para baixo, permitindo que a água escorra. E não se esqueça, o uso de cotonetes é desaconselhado em todas as situações.

Porém, esta não é a única ameaça: a inserção de objetos estranho como auriculares, cotonetes ou algodão pode também estar na origem deste problema. Por isso, elimine o uso de cotonetes e sempre que utilizar auriculares ou tampões desinfete-os antecipadamente.

O que fazer

Quanto mais cedo começar o tratamento, mais rapidamente sentirá melhoras dos sintomas. Procure o seu médico para que lhe seja recomendado o tratamento mais aconselhado, que inclui habitualmente a administração de gotas auriculares e remoção da água do ouvido. É também aconselhável que os portadores de otite externa se mantenham afastados da água entre 7 a 10 dias, enquanto decorre o tratamento, de forma a garantirem uma total cura da doença.

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