Sistema imunitário e alimentação: qual a relação com a COVID-19?
- O sistema imunitário otimizado contribui para uma melhor recuperação dos indivíduos em situação de doença;
- É necessário garantir que tanto o estado de nutrição como a correta hidratação estão presentes no dia a dia;
- Os alimentos devem ser naturalmente consumidos, sempre com moderação e bom senso, para o normal funcionamento do sistema imunitário e das defesas no combate às doenças.
Apesar de não existir evidência científica que permita fazer a associação positiva entre o consumo de determinados alimentos e a prevenção ou tratamento da COVID-19, segundo a DGS, podemos resumir os principais cuidados nutricionais para a otimização do sistema imunitário: bom estado de nutrição e de hidratação.
A incontestável relação entre o que comemos e como adoecemos, faz com surjam dúvidas pertinentes sobre a imunidade e os alimentos.
No caso da relação com os alimentos com a Covid-19, a informação é consensual e sem margem para dúvidas: não existe evidência científica que permita fazer a associação positiva entre o consumo de determinados alimentos ou suplementos alimentares e a prevenção ou tratamento da COVID-19, provocado pelo SARS-CoV-2.
No entanto, é também do conhecimento clínico que um sistema imunitário deficitário permite uma reposta menos eficaz na presença de infeção, combate a doenças e respetivos tratamentos. De acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS), podemos resumir os principais cuidados nutricionais para a otimização do sistema imunitário: bom estado de nutrição e de hidratação.
Ao reconhecermos que o sistema imunitário otimizado contribui para uma melhor recuperação dos indivíduos em situação de doença, a nutricionista Inês Carretero dá-nos umas dicas e ajuda-nos a perceber como é necessário garantir que tanto o estado de nutrição como a correta hidratação estão presentes para atingir este equilíbrio desejado, através de regimes saudáveis e orientações nutricionais de fontes credíveis.
Para isso, a variedade, o bom senso e a moderação, continuam no ranking das recomendações transversais para a prevenção da doença. Assim:
- vegetais e frutas protetoras e ricas em selénio (ex.: castanha-do-maranhão).
- zinco (ex.: castanha do Brasil e sementes).
- ferro (ex.: espinafre).
- ácido fólico (ex.: brócolos).
- vitamina B6 (ex.: noz, arroz integral).
- vitamina E (ex.: azeite, frutos secos).
- vitamina D (ex.: leite).
- vitamina C (ex.: kiwi, morangos, laranja).
- betacaroteno e outros carotenoides (ex.: alperce, manga, papaia, cenouras, tomate e abóbora).
Estes alimentos devem ser naturalmente consumidos, sempre com moderação e bom senso como com qualquer alimento, para o normal funcionamento do sistema imunitário e das defesas no combate às doenças.
No combate a esta e outras doenças, contamos então com a alimentação cuidada e saudável, como ferramenta não farmacológica, que promove a otimização e elevada eficiência do sistema imunitário. É através da nossa dieta mediterrânica, que privilegia o consumo de azeite e peixe como a principal fonte de gordura, que vamos contribuir para a diminuição de parâmetros de inflamação. O aumento da ingestão de alimentos de origem vegetal, entre eles, as hortofrutícolas, cereais pouco refinados, leguminosas e oleaginosas, vão também contribuir para um padrão de alimentação saudável, prevenindo doenças e promovendo a saúde.
Não se esqueça do consumo diário de 1,5l de água (equivalente a oito copos), que não deve ser descuidado. Pode e deve alternar com bebidas sem adição de açúcar, como infusões, tisanas e chá aromatizados com lima, limão, gengibre, canela ou hortelã.
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Conteúdo revisto
pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
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